quinta-feira, 2 de junho de 2011

Distância

É bom ser pai e mãe quando o filho vai bem.Quando o bebê engorda e ri, batendo palminha, quando o menino faz gol, quando a menina tem boas notas e ajuda em casa, a gente se enche de orgulho e diz:"Este é meu filho!". Difícil é quando o filho é aquele que perde, que erra, que tropeça, que chora, que trai,que se esconde, que mente, que rouba, que expõe, enfim, ao mundo, nossas feridas, nossas falhas, nossa incompetência. Nessas horas, duras e que parecem anunciar uma derrota inevitável, os pais tendem a renegar a semelhança entre esse filho e eles próprios. E o filho recebe a confirmação daquilo que provavelmente favoreceu suas derrotas: está só, não se parece com ninguém, é um estranho, único fracassado num mundo de vencedores;único pecador num mundo de justos. Acolher um filho que nos surpreende pela sua (aparente) diferença do que julgamos ser até mesmo do que somos, aproximando-nos insistentemente dele, é o caminho de conhecer este lado "sombrio" e buscar trazê-lo para luz.Quando sentimos alguém distante, é preciso analisar de onde começou essa separação, com honestidade e sem medo.
Maria Inez do Espirito Santo




Amados recebi esta mensagem por Email da Ana Lucia Cabral, achei muito importante, pois os pais agem assim sem perceber o mal que fazem para os seus filhos, então resolvi compartilhar esta mensagem com todos voc~es espero que como eu vocês gostem. Paz e Ben

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