sexta-feira, 6 de julho de 2012

Jesus Cristo é o centro da nossa vida - 1ª parte


Jesus Cristo é o centro da nossa vida
Cristo é superior aos anjos: “Hebreus 1, 1-2”.

Hoje o mesmo Deus continua a nos falar por Jesus Cristo e também de muitas maneiras: no silêncio, no retiro, no sofrimento, na tristeza, na perseguição, na noite escura do espírito que nos faz gritar: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”.

Paulo insiste que em meio às tribulações nossa resposta será norteada pelo amor: “1 Coríntios 4, 12-13”. Nas horas escuras é só a oração que nos sustenta e nos faz perseverar. Jesus rezou do alto da cruz: “Lucas 23, 46”.

Outra maneira de Deus nos falar é ouvir o próximo, dar ouvido ao clamor do povo, ir ao encontro dos que choram e se debatem na extrema miséria, do que é oprimido, explorado, expulso de sua terra, desrespeitado nos seus direitos, do detento na prisão. Tudo isso nos faz rezar, nos faz encontrar o Senhor.

O Papa Bento XVI – encíclica “Deus cáritas est” afirma: “Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social – que se poderia deixar a outros, mas pertence à sua natureza. É expressão irrenunciável da sua própria essência”.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora apresentam a Palavra, os Sacramentos e a Caridade como fontes de vida da Igreja. Destacam que a caridade é o “centro da vida cristã”. Aqui se encontra o distintivo dos cristãos, nas palavras do próprio Cristo: “João 15, 9-13”.

Por isso, a Conferência de Aparecida assumiu com força nova a opção pelos pobres, Dap. 399. Nunca podemos tapar os nossos ouvidos diante do clamor ao próximo. É Deus que nos fala através do oprimido. O fundamento de tudo isso é Jesus Cristo, que é o centro de nossa vida.

Todos e construtores, de nós mesmos, da sociedade, da Igreja, o importante é construirmos sobre a rocha como recomenda Jesus: “Mateus 7, 24-25”. Construir sobre a rocha é fixar a mente em Jesus Cristo: “Hebreus 3,1”. Fixar é aderir, firmar, assimilar. Essa é a nossa meta, a finalidade da nossa vida. Este retiro é uma oportunidade para isso. Vejam a pregação de João Batista: “Marcos 1, 1-5”, convidando o povo a acolher, aderir, firmar-se em Jesus Cristo. Preparem o caminho, endireitem suas estradas.

Ele vem. Ele traz o perdão, conversão, vida e nos faz renascer. Ele é a razão de estarmos aqui. Para isso é necessário o encontro que transforma e que converte. É como o homem que encontra o seu tesouro: “Mateus 13, 44-46”.

Para isso é necessário em primeiro lugar o encontro: “Marcos 1, 16-20”. Jesus vê Simão e André lançando redes. Foi para isso que Jesus os chamava para lançar as redes, ser missionários. Qual a condição? Deixarem à barca e a rede, o que possuíam.

João e Tiago estão consertando as redes. Elas se rompem com os atritos. Assim também é a nossa vida... é necessário reatarmos os laços com Jesus Cristo. Mas não podemos parar por aí, só consertando as redes a vida inteira. Hoje, esse é o grande perigo: uma religião somente de sentimentos e devocionismo.

texto de Dom Fernando Penteado (Retiro de catequistas da Paróquia Santo Antônio de Pádua)

1 comentários:

famíliapedrosa disse...

A Paz de Jesus Rosane,nos alegrou a sua visita é muito bacana conhecer mais catequistas, pessoas como nós que querem tornar o mundo melhor. Que Deus a mantenha firme na fé e no propósito de torná-lo mais conhecido. Um abraço!
Regilandia Pedrosa

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