A imagem da vinha narrada pelo profeta Isaías era célebre em Israel. Todos conheciam aquele canto, aquele lamento de quem, após tanto cuidado e carinho, experimentara a ingratidão de uma videira que só produzia frutos amargos. Esta vinha, como o profeta já anunciara, era símbolo de Israel, o povo eleito que não correspondera às expectativas do Senhor.
Deus escolheu este povo, e libertando-o do Egito, o transplantou para terra prometida como se faz com uma videira, cercando-o de todo cuidado. Seus frutos, porém, foram a injustiça e a infidelidade, perseguindo os profetas que, enviados por Deus, buscavam a conversão de um povo que produzia frutos amargos.
Esta alegoria, a síntese da história de Israel, é recordada por Jesus, o herdeiro legítimo que, além de não encontrar frutos doces, colheu ervas amargas, foi levado para fora dos murros de Jerusalém, abandonado por seus amigos e assassinado brutalmente.
Hoje a parábola se direciona a nós. Cristo é a videira verdadeira, cuja seiva recebemos desde o dia do nosso Batismo. Importa a nós, que somos os ramos, uma só coisa: produzir frutos.
Em cada Eucaristia, Cristo entrega-se a nós no fruto da videira transformado em seu sangue, alimento que nos sustenta nesta missão.
Que neste tempo, em que é tão necessária uma nova evangelização, possamos, como Santa Terezinha, padroeira das Missões, fazer de simples gestos cotidianos realizados com amor, um testemunho vivo da fé que professamos, oferecendo ao Senhor da vinha frutos que permaneçam.
1 comentários:
QUE BOM QUE GOSTOU DO VISUAL RSRSRS.
ABRAÇO
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