O Cura d'Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina".
E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos Sacramentos, dizia: "Sem o Sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem há de prepará-la para comparecer diante de Deus, lavando- a pela última vez no Sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. [...] Depois de Deus, o sacerdote é tudo! [...] Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no Céu".
Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. [...] Sem o padre, a Morte e a Paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra [...]. Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, se não houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens [...]. Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá adorar-se-ão as bestas. [...] O padre não é padre para si mesmo, é-o para vós".
O Papa Bento XVI venera o coração do Santo Cura d'Ars, São João MariaVianney, na Capela do Coral da Basílica de São Pedro, antes da cerimônia de abertura do Ano Sacerdotal, em 2009O Cura d'Ars principiou imediatamente este humilde e paciente trabalho de harmonização entre a sua vida de ministro e a santidade do ministério que lhe estava confiado, decidindo "habitar", mesmo materialmente, na sua igreja paroquial: "Logo que chegou, escolheu a igreja por sua habitação. [...] Entrava na igreja antes da aurora e não saía de lá senão à tardinha depois do Angelus. Quando precisavam dele, deviam procurá-lo lá" - lê-se na primeira biografia. [...]
"Todas as boas obras reunidas não igualam o valor da Missa"
Que todos os Padres neste domingo sejam porta-voz deste amor incondicional a Deus e a Missa,rezemos com amor e confiança uma oração por todos os Padres e por nossos Bispos.
Pai nosso que esta no céu santificado seja o vosso nome,venha a nós o vosso reino seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas assim como nos perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixei cair em tentação,mas livrai-nos do mal .Amém!
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