Jesus cai pela terceira vez
V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Mas aprouve ao Senhor esmagá-Lo pelo sofrimento (Is. 53, 3).
Também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que sigais os Seus passos. Carregou os nossos pecados em Seu corpo sobre o madeiro para que, mortos aos nossos pecados, vivamos para a justiça (I Pe 2, 21, 24).
Aí está, diante dos meus olhos, e sob o peso da cruz, a luz do mundo caída ao chão pela terceira vez.
De que serviu o Cireneu para carregar a Cruz? Por que não tomou ele sobre seus ombros pelo menos a parte mais pesada? Se os soldados haviam já decidido convocar compulsoriamente o Cireneu, não lhes faltava compreensão para perceber o estado de esgotamento de sua vítima. Por que lhe exigem continuar a caminhada?
Uma vez mais é a imagem da nossa miséria. Assim somos nós.
Se eu fosse o Cireneu, procederia de outra forma? Quantas e quantas vezes não fui relaxado no cumprimento de meus deveres, na prática da virtude, no evitar as ocasiões que me levam ao pecado... Como estou longe da perfeição, deixando Jesus ser quase esmagado sob o peso da Cruz, sem me preocupar em ajudá-Lo!
Jesus dá-me o divino exemplo: se me abandonam ou me perseguem, e caio sob o madeiro das decepções, jamais o desânimo me abaterá.
Sempre há mais para dar, mesmo quando as forças parecem já não existir. Essa é também uma das lições contidas nesta Estação.
Ó meu Jesus, eu Vos agradeço o exemplo de generosidade e entrega totais que neste passo da Paixão me dais, e rogo-Vos graças eficazes para Vos servir continuamente com amor desinteressado e ânimo forte.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.
V/. Pela misericórdia de Deus descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.
R/. Amém.
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