sábado, 31 de março de 2012

Mais forte que a morte.



 A liturgia deste domingo,abre as celebrações pascais,colocando-nos entre a multidão festiva que acolhe exultante a entrada de Jesus na Cidade Santa de Jerusalém e o silêncio desconcertante que irrompe do relato da Paixão,através do qual o evangelista Marcos dá a definitiva resposta à pergunta que perpassou todo o Evangelho:Quem é Jesus?
 A Paixão do Senhor nos reduz ao silêncio,um silêncio mas profundo que a multidão das vozes dos protagonistas e figurantes deste relato.Ele faz suscitar no coração uma pergunta da qual não é possível esquivar-se Por quê?...
 A esta segunda pergunta, o próprio Jesus nos responde quando, horas antes do Calvário,ainda no Cenáculo,proclamava aos Apóstolos:"Este é o meu Sangue que será derramado por vós para remissão dos pecados."Ele havia colocado sobre os ombros toda a humanidade,toda a história,todo universo,transformando o que seria um sinal de derrota,na grande e definitiva vitória sobre o mal. A morte do Deus feito homem tornar-se a grande afirmação de sua onipotência.
 Jesus nos revela,nos dias que se seguem, que todo seu poder é o poder do amor que vence o ódio,o rancor, a maldade e as vinganças;um amor que perdoa os algozes,que transforma os corações e que faz da própria morte,com Sua morte, a porta para a Vida.
Celebra-se amanhã. Domingo de Ramos, a Jornada Mundial da Juventude em nível local, em todas as dioceses e arquidioceses do mundo. No Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada mundial de 2013,os jovens cariocas reúnem-se, na Praça Nossa Senhora  da Paz, em direção ao Arpoador para uma solene celebração, como que numa antecipação do que iremos viver no próximo ano em nosso país e, mais propriamente, em nossa cidade.
 Para isso,uma delegação de nossa arquidiocese, liderada pelo nosso Arcebispo, Dom Orani, entregará ao Santo Padre, reunido com delegações de jovens romanos e de varias partes do mundo, uma réplica da estátua do Cristo Redentor,simbolo de nossa cidade e do Brasil.
 Do alto do Corcovado,este venerável monumento,uma maravilha da humanidade, nos recorda a grande mensagem do amor de Deus manifestada em Cristo que,do alto da Cruz,nos mostrou até onde vai o amor de Deus por nós.

texto retirado do folheto da Missa.

   Amados agora vocês iram conhecer o que acabou por dominar as Sete Dores de Nossa Senhora.



SEGUNDA PARTE:

  Este total de sete, que os simbolistas cristãos tanto amam, impunha uma escolha entre os episódios da vida da Santíssima Virgem, por isso que se explicam certas diferenças. A série que acabou por dominar é a seguinte:

1. A profecia de Simeão
  Havia então em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem (era) justo e temente (a Deus), e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não veria a morte, sem ver primeiro Cristo (o ungido) do Senhor. Foi ao templo (conduzido) pelo Espírito de Deus. E levando os pais, o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições usuais da lei a seu respeito, ele o tomou em seus braços, e louvou a Deus, dizendo:
 - Agora, Senhor, podes deixar partir o teu servo em paz, segundo a tua palavra; Porque os meus olhos viram tua salvação. A qual preparaste ante a face de todos os povos; luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo.
 Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua Mãe:
 - Eis que este Menino esta posto para ruína e para ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada trespassará a tua alma, a fim de se descobrirem os pensamentos escondidos nos corações de muitos. (Lc. 2, 25-35)

2. A fuga para o Egito
 Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse:
- Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-me, a fim de que também eu o vá adorar.
 Eles, tendo ouvido as palavras do rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente. Ia adiante deles, até que, chegando sobre onde estava o menino, parou. Vendo (novamente) a estrela, ficaram possuídos de grandíssima alegria. E, entrando na casa, viram o Menino com Maria, sai mãe e, prostrando-se o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofereceram-lhe presentes, ouro, incenso e mirra. E, avisados por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para a sua terra. Tendo eles partido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonhos a José, e lhe disse:
 - Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito, e fica lá até que eu te avise, porque Herodes vai procurar o menino para lhe tirar a vida. E ele, levantando-se de noite, tomou o menino e sua mãe, e retirou-se para o Egito; e lá esteve até a morte de Herodes, cumprindo-se deste modo o que tinha sido dito pelo Senhor, por meio do profeta que disse: Do Egito chamei o meu Filho (Mt. 2. 7-15)

3. A perda de Jesus em Jerusalém
 Seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos doze anos, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias (que ela durava), quando voltaram, ficou o Menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, caminharam uma jornada, e (depois) procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontrando, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias depois, encontraram-no no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que ouviam, estavam maravilhados da sua sabedoria e das suas respostas. Quando o viram, admiraram-se. E sua Mãe disse-lhe:
- Filho, por que procedeste assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos cheios de aflição. Ele lhes disse:
- Para que me buscáveis? Não sabíeis que devo ocupar-me nas coisas de meu Pai? Eles, porém, não entenderam o que lhes disse (Lc. 2, 41-50)

4. O encontro de Jesus no caminho do Calvário
 Quando o iam conduzindo, agarraram um certo (homem chamado) Simão Cireneu, que voltava do campo; e puseram a cruz sobre ele, para que a levasse após Jesus. Seguia-o uma grande multidão de povo e de mulheres as quais batiam no peito, e o lamentavam. Porém, Jesus, voltando-se para elas, disse:
- Filhas de Jerusalém não chorem sobre mim, mas chorai sobre vós mesmas e sobre vossos filhos. Porque eis que virá tempo em que se dirá: Ditosas as estéreis, e (ditosos) os seios que não geraram, e os peitos que não amamentaram. Então começarão (os homens) a dizer aos montes: Cai sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos : Porque, se isto se faz no lenho verde, que se fará no seco: (Lc. 23, 26-31)

5. A crucifixão
 Então, entregou-lhe para que fosse crucificado. Tomaram, pois Jesus, o qual, levando a sua cruz, saiu para o lugar que se chama Calvário, e em hebraico Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de um lado, outro de outro lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu um título, e o pôs sobre a Cruz. Estava escrito nele: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS.
 Muitos dos judeus leram este título, porque estava perto da cidade o lugar onde Jesus foi crucificado. Estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Diziam, porém, a Pilatos, os pontífices dos judeus:
- Não escrevas reis dos Judeus, mas o que ele disse? Eu sou o Rei dos Judeus. Respondeu Pilatos:
- O que escrevi, escrevi.

    Os soldados, pois, depois de terem crucificado Jesus tomaram os seus vestidos (e fizeram dele quatro partes, uma para cada soldado) e a túnica. A túnica, porém, não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo, Disseram, pois, uns para os outros:
- Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará.
 Cumpriu-se deste modo a Escritura, que diz: Repartiram os meus vestidos entre si, e lançaram sortes sobre a minha túnica (S. 21, 19). Os soldados assim fizeram. Entretanto, estavam de pé junto à cruz de Jesus, sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, vendo sua Mãe, e junto dela o discípulo que ele amava, disse a sua Mãe:
- Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo:
- Eis aí a tua Mãe. E, desta hora por diante, levou-a o discípulo para sua casa. Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado para se cumprir a Escritura, disse:
- Tenho sede.
 Tinha sido ali posto um vaso cheio de vinagre. Então (os soldados), ensopando no vinagre uma esponja, e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-lhe à boca. Jesus tendo tomado o vinagre, disse:
- Tudo está consumado. E inclinando a cabeça, rendeu o espírito (Jo 19, 16-30)

6. A descida da Cruz
 Então um homem chamado José, que era membro do Sinédrio, varão bom e justo, o qual não tinha concordado com a determinação dos outros, nem com os seus atos, (oriundo) de Arimatéia, cidade da Judéia, que também esperava o reino de Deus, foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus: e, tendo-o descido (da Cruz), envolveu-o num lençol. (Lc 23, 50-53).

7. O sepultamento
 Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém ainda tinha sido sepultado. Por ser o dia da Parasceve dos Judeus, visto que o sepulcro estava perto, depositaram aí Jesus (Jo 19, 41-42)
 No século XV, o século que conheceu a grande cintilação da devoção a Nossa Senhora das Sete Dores, foi que surgiram os mais tocantes testemunhos daquela devoção nas artes. E os artistas, sempre a procura de episódios que mais tocassem a sensibilidade dos cristãos, acabaram por trazer, com predileção, o que deveria ser o mais doloroso da vida de nossa Mãe Bendita - o momento, pungente em que, desligado da Cruz, o Salvador, inerte, pousara sobre os puros joelhos da Senhora. (Vida dos Santos, Padre Rohbacher).


Que todos tenham uma boa e Santa semana,com as bençãos de Nossa Senhora.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Amados, nunca poderemos imaginar quão grande foi a dor de Maria Santíssima, ao ver seu próprio filho morrer numa cruz. Porém, mesmo em meio à dor, nunca perdeu a esperança, sabendo que tudo estava nas mãos de Deus. Convido vocês  a conhecer em duas partes, mais profundamente o que foi esse sofrimento de Maria, e pedir que ela interceda por nós, em nossas maiores dores.




Primeira parte:

Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a 
Virgem Maria, recebemos de Deus grande graças e benefícios. E cumprimos 
um preceito do Espírito Santo:
 "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe"



  É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 deste mês, dedicado a Nossa Senhora das Dores. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.
  Os primeiros traços desta piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.
  Foi a compaixão da Virgem Imaculada que alimentou a piedade dos fiéis. Somente no século XIV, talvez se opondo às cinco alegrias de Nossa Senhora, foi que apareceram as cinco dores que variariam de episódios:

1. A profecia de Simeão
2. A perda de Jesus em Jerusalém
3. A prisão de Jesus
4. A paixão
5. A morte.

  Logo este número passou para dez, mesmo quinze, mas o número sete foi o que prevaleceu. Assim, temos às sete horas, uma meditação das penas de Nossa Senhora, durante a paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo:

Matinas - A prisão e os ultrajes
Prima - Jesus diante de Pilatos
Terça - A condenação
Sexta - A crucifixão
Nona - A morte
Vésperas - A descida da cruz
Completas - O sepultamento

As chamadas Sete Espadas desenvolvem-se por circunstâncias escolhidas dentre as da vida da Santíssima Virgem:

Primeira Espada: Outra não é que a da profecia de Simeão.
Segunda Espada: O massacre dos inocentes, a mandado de Herodes.
Terceira Espada: A perda de Jesus em Jerusalém, quando o Salvador então contava doze anos de idade, feito homem.
Quarta Espada: A prisão de Jesus e os julgamentos iníquos, pelos quais passou.
Quinta Espada: Jesus pregado na Cruz entre os dois ladrões e a morte.
Sexta Espada: A descida da Cruz.
Sétima Espada: A sepultura de Jesus.

As sete tristezas de Nossa Senhora formam uma série um pouco diferente:

1. A profecia de Simeão
2. A fuga para o Egito
3. A perda de Jesus Menino, depois encontrado no Templo
4. A prisão e a condenação
5. A Crucifixão e a morte
6. A descida da Cruz
7. A tristeza de Maria, ficando na terra depois da Ascensão.



Amados, amanhã colocarei a segunda parte,e que Nossa Senhora ilumine nossos caminhos!



quarta-feira, 28 de março de 2012

Programação da Semana Santa

Paróquia Santa Edwiges 


- DOMINGO DE RAMOS - 1º DE ABRIL/2012

 7:00h - Procissão e a Benção dos Ramos -saíra da comunidade Santa Edwiges em direção à Paróquia. 
 7:30h - Missa 
 19:00h - Missa

 - SEGUNDA-FEIRA - 02 de Abril/2012. 
 18:00h - Confissão
 19:00h - Santa Missa

 - TERÇA -FEIRA - 03 de Abril/2012.
 18:00h - Confissão
 19:00h - Santa Missa

 - QUARTA - FEIRA - 04 de Abril/2012.
 19:00h - Santa Missa

 - QUINTA - FEIRA - 05 de Abril/2012

. 09:00h - Missa na catedral - Benção dos Santos Óleos e Renovação das promessas sacerdotais.
 19:00h - Missa da instituição da Eucaristia e Rito do Lava-pés

 - SEXTA-FEIRA - 06 de Abril/2012.
 15:00h -Ação Litúrgica e Via Sacra

 - SÁBADO SANTO - 07 de Abril/2012.
 19:00h - Vigilia Pascal - Benção do Fogo Novo em frente a Igreja.

 - DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
 07:00H - Santa Missa
 09:00h - Santa Missa
 19:00h - Santa Missa






Uma abençoada Páscoa do Senhor para toda a Comunidade.
Padre Givanildo


  

sábado, 24 de março de 2012

Reflexão 5º Domingo da Quaresma - 2012


Neste fim de semana somos convidados e refletir mais uma vez sobre o pecado que rompe com Deus e Deus que vem em socorro do homem. “...imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo”. Deus já fez muitas alianças com seu povo e estes rompem as alianças voltando a sua face contra Deus na degradação da vida social envolta no pecado. Mas neste texto Deus fala pelo profeta que fará uma aliança definitiva. E diz: “todos me reconhecerão, do menor ao maior deles”.  Não será mais aliança escrita em pedra, mas no coração. Deus estava anunciando o evento Cristo que só aconteceram seis séculos depois. Vemos também que o Senhor promete seu Espírito que estará no coração do homem e lhe ensinará todas as coisas. Nosso Deus é persistente e não desiste de seu povo.
Esta promessa se cumpre em Jesus. A segunda leitura nos coloca que: “Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu”. Foi na obediência ao Pai que Cristo nos conquistou a salvação. O que é para nós obedecer? Como estamos em nossa obediência a Palavra de Deus? Obedecer significa “submeter livremente”. Estamos nos submetendo à Palavra revelada? Pelo menos conhecemos o que Deus nos revelou? Infelizmente para a maioria das pessoas a fé é feita do “achometro”, diz que entende, mas na verdade “acha que é assim, acha que é assado”, mas não conhece o que Deus levou dois mil anos para se revelar. É um despropósito e uma grande falta de educação para com Deus não estudar toda a Economia da Salvação. Precisamos mudar conhecer mais “a fundo” a Palavra, e ter claro qual é o propósito de Deus para a “minha vida”, o que Deus espera de mim? Qual foi o motivo d’Ele ter me criado? Vamos rever esses critérios em nossa vida.

Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo”. Afinal o que somos nós, apenas uma semente ou uma árvore? Nem árvore, nem semente. Estamos em fase de sermos semente, estamos em formação, adquirindo conhecimento e nos aperfeiçoando em nossa caminhada neste mundo e em tudo o que vamos abstraindo em nossa vivência fruto de nossa relação com o outro, com Deus e conosco mesmo vai nos transformando em uma semente que deve a cada momento morrer para si mesmo para que a luz de Deus brilhe em cada área de nossa vida. Oxalá quando chegar à hora de partir deste mundo estejamos acabado e pronto para que nos tornemos uma grande árvore por toda eternidade. Diz-nos Paulo: “Assim também é a ressurreição dos mortos. Semeado na corrupção, o corpo ressuscita incorruptível; semeado no desprezo, ressuscita glorioso; semeado na fraqueza, ressuscita vigoroso; semeado corpo animal, ressuscita corpo espiritual. Se há um corpo animal, também há um espiritual. Como está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente (Gn 2,7); o segundo Adão é espírito vivificante. Mas não é o espiritual que vem primeiro, e sim o animal; o espiritual vem depois. O primeiro homem, tirado da terra, é terreno; o segundo veio do céu. Qual o homem terreno, tais os homens terrenos; e qual o homem celestial, tais os homens celestiais. Assim como reproduzimos em nós as feições do homem terreno, precisamos reproduzir as feições do homem celestial”. (1 Cor 15, 42-49). Assim vemos no evangelho – “Quem se apega à sua vida, perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna”.
Vejo que temos muito que refletir nesta quaresma, talvez já tenhamos lutado muito neste mundo buscando as coisas materiais, que em si são boas, mas não podemos deixar de investir em nossa vida espiritual, afinal o que vai ficar no depois deste mundo é a árvore que está em potência dentro da semente que somos cada um de nós. E esta só vamos conhecer em toda a sua dimensão após a morte, hoje fica em nós o empenho de sermos melhor e a esperança que Deus realizará em nós suas promessas, certamente a parte do Senhor será feita com muita propriedade, então só depende de nós. Esta vida é um estágio, qual será a “nota” de nosso exame final?
Boa prova!
Antonio ComDeus






sexta-feira, 23 de março de 2012

A Quaresma, sobretudo na Semana Santa,é uma época oportuna para acompanharmos as dores de Nossa Senhora.Convidamos vocês para estarmos ao lado da virgem dolorosa em sete das dores que ela teve.As dores d'Ela foram muitas , imensas...



Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora
A Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino Filho. E junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica. Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
No início reza-se o Creio, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias. Para cada dor de Maria deve-se rezar 1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Primeira Dor de Nossa Senhora:
A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão
Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: "Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma (Lc 2, 34-35)
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

Segunda Dor de Nossa Senhora:
A fuga para o Egito
Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise". Obediente, "José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito." (Mt 2, 13-14).
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.





Terceira Dor de Nossa Senhora:
A perda do Menino Jesus no Templo
Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Quarta Dor de Nossa Senhora:
O encontro com Jesus no Caminho do Calvário
Um dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


Quinta dor de Nossa Senhora:
Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus
Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: "junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena" (Jo 19, 25)
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.




Sexta Dor de Nossa Senhora:
Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços
Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois "tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar." (Jo 19, 40)
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos matermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai

Sétima Dor de Nossa Senhora:
Maria deposita Jesus no Sepulcro
O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. "No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus." (Jo 19, 41-42)
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.


 ORAÇÃO FINAL:
Estava a Mãe dolorosa Junto à Cruz, lacrimosa, Da qual pendia o seu Filho. Banhada em pranto amoroso, Neste transe doloroso, A dor lhe rasgava o peito. Estava triste e sofria Porque ela mesma via as dores do Filho amado. Quem não chora, vendo isto, Contemplando a Mãe do Cristo Em tão grande sofrimento? Dai-me, ó Mãe, fonte de amor, Que eu sinta a força da dor,
Para que eu chore contigo. Fazei arder meu coração Do Cristo Deus na paixão, Para que eu sofra com Ele. Quero contigo chorar E a Cruz compartilhar, Por toda a minha vida. Por Maria, amparado, Que eu não seja condenado No dia de minha morte. Ó Cristo, que eu tenha sorte,
No dia de minha morte Ser levado por Maria. E no dia em que eu morrer, Fazei com que eu possa ter a glória do Paraíso. Amém


Privilégios para quem pratica essa devoção:
Em revelação particular a Santa Brígida, devidamente aprovada pela Igreja, Nossa Senhora promete conceder sete graças para quem, cada dia, rezar sete Ave-Marias em honra das suas dores e lágrimas:

Eis as promessas:
•             Porei a paz em suas famílias;
•             Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;
•             Serão consolados em suas penas e os acompanharei nas suas aflições;
•             Tudo o que pedirem lhes será concedido, contanto que nada se oponha à vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas;
•             Irei defendê-los nos combates espirituais contra o inimigo infernal e serão protegidos em todos os instantes da vida;
•             Irei assisti-los visivelmente no momento da morte e verão o rosto da Sua Mãe Santíssima;
•             Obtive do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às Minhas Lágrimas e Dores), sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna, diretamente, pois terão todos os seus pecados apagados e o Meu Filho e Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.



quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia Mundial da Juventude

Sábado,31 de março,ás 15h.

Concentração na Praça nossa Senhora da Paz em Ipanema,caminhada até o Arpoador,Celebração no Parque Garota de Ipanema.
maiores informações pelo site.www.rio2013.com


segunda-feira, 19 de março de 2012

São José o homem a quem Deus chamou de Pai.


Padroeiro da família,Padroeiro do trabalhador e Pai da Igreja.
Essas são as principais devoções atribuídas a São José, homem a quem Deus chamou de Pai, sendo na Terra o protetor dos principais tesouros de Deus: Seu filho e sua esposa, Maria Santíssima.


Padroeiro das famílias.
 Ó glorioso São José, que por Deus fostes escolhido para cabeça e guarda da mais santa entre as famílias, dignai-vos lá do céu, abençoar e proteger as famílias, para que permaneçam unidos nas dificuldades e alegrias, encontrando sempre o vosso auxílio.


Padroeiro do trabalhador.
  Ó glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtenha a graça de trabalhar dignamente e com pureza de intenção, lembrando sempre que devemos buscar o reino de Deus sobre todas as coisas.

Pai da Igreja.
   Ó glorioso São José, que educastes e fostes modelo paterno para o próprio filho de Deus encarnado, sendo aclamado merecidamente “Pai da Igreja”. Concedei a a cada um de nós a graça de ser fiel em sua missão como católico, alcançando por sua intercessão, a santidade.

Que neste dia coloquemos nossas intenções pelo Seminário de São José, e por todos os Seminaristas que lá se encontra buscando uma formação religioso em Cristo Jesus!
Rezemos por eles e por nossas famílias,Desejando-lhe as bênçãos de São José!


Ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco
Bendita sós vos entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós pecadores,agora e na hora de nossa morte Amém!

domingo, 18 de março de 2012

Reflexão 4º Domingo da Quaresma - 2012



Nosso período quaresmal está caminhando a todo vapor estamos na quarta semana. Este tempo é de conversão e busca de santificação não vamos perder tempo. Espero que estejamos dedicando assiduamente na oração, na penitência e no jejum. Jesus nos orienta que: “Quanto a (certa) espécie de demônio, só se pode expulsar à força de oração e de jejum”. (Mt 17, 20). Com isso nos orienta que a oração e jejum devem fazer parte de nossa vida. Mas somos muito relaxados em matéria espiritual e isso, muitas vezes, as coisas não andam como deveria, pois nossa fraqueza espiritual nos arrasta para as coisas do mundo e damos mais valor a estas que aquelas e é na oração e jejum que superamos todo obstáculo da vida.
É o que vemos na primeira leitura. Deus ama seu povo e cuida deles como um pastor cuida de seu rebanho, “Ora, o Senhor Deus de seus pais, dirigia-lhes freqüentemente a palavra por meio de seus mensageiros, admoestando-os com solicitude todos os dias, porque tinha compaixão do seu povo e da sua própria casa”. Mas o povo é cabeça dura e não dá atenção a Palavra de Deus proclamada pelos profetas. E as conseqüências vêem e ai nada podem fazer. Nabucodonosor invade Jerusalém destrói o templo, rouba toda riqueza e some com a Arca da Aliança e levam escravos todas as pessoas que lhe interessa. Somente depois de essa geração ter desaparecido que Deus suscita o Rei Ciro da Pérsia para trazer o povo de volta.
Importante vermos como Deus cuida de seu povo. Ensina, adverte, corrige, castiga, espera e depois suscita um rei de outro povo que nada tem a ver com o povo de Israel, que não pertence ao povo escolhido, para que traga “seu povo” de volta e reconstrua sua nação. Só Deus é assim, nada lhe escapa das mãos e conduz seu povo da melhor forma para aproximá-los d’Ele.
Se olharmos para nossa vida, será que muitas coisas acontecem é porque afastamos da vontade de Deus e Ele, que nos ama e nos quer a Seu lado, também não nos dá um corretivo para que possamos ver seu amor e sua face e voltarmos a Ele que é nosso Senhor? E que somente ao seu lado teremos a verdadeira felicidade? Pois bem, muitas vezes as pessoas falam que o mundo está perdido, que não tem mais remédio e que o homem vai destruir tudo e se destruir. Mas será? Será que Deus não está no “timão” da história conduzindo seu povo? E permitindo certas coisas para que o homem perceba a verdade e se volte a Ele? É isso que Deus faz em toda a história da humanidade.
Por isso que São Paulo nos fala: “Deus é rico em misericórdia. Por causa do grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo. É por graça que vós sois salvos”!. É sempre por graça, tudo é graça, pois tudo vem de Deus. Não tem nada que façamos que Deus não esteja junto caminhando conosco e nos favorecendo no caminho para irmos a Ele. É um Deus apaixonado que disputa nações por causa de seu povo. Que “Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou?”. (Mt 18, 12). Deus é incompreensível. Seu amor ultrapassa qualquer entendimento, jamais entenderemos Seu amor. Mas podemos viver, saborear, tocar em Seu amor sendo fiel e caminhado ao Seu lado como dois amigos caminhando numa jornada que dura a vida toda. É isso mesmo, é nessa jornada que vamos conhecendo-o e nos dando a conhecer. Quando a segunda leitura nos fala que “Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós; é dom de Deus!”, vemos que crer é dom, assim cremos porque Deus nos dá a graça de crer. E Ele, durante quase dois mil anos foi se apresentando a nós até culminar em Jesus Seu único filho que se encarnou para mostrar a face de Deus e que n’Ele nós pudéssemos ver a nossa própria face. “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Em Jesus estamos salvos, iremos para a casa do Pai e o veremos tal qual Ele é. Fomos criados por seu amor, foi nos dado a fé para sermos capazes de crer, foi nos dado um Salvador para nos libertar do pecado, foi nos dado o Espírito Santo para nos conduzir e nos ensinar todas as coisas, foi nos dado a abundância de Seu amor para sermos felizes a partir deste mundo. O que mais queremos? O que mais precisamos? O que nos falta? Falta sim. Falta uma adesão radical de nossa parte fazendo com que tudo em nossa vida só tenha sentido se nos levar a experimentar esse grande amor e que a cada dia possa crescer em nós nos restituindo a imagem do criador que perdemos com o pecado. Assim temos muito que lutar. Para nos transformar no divino ao qual pertencemos. Neste caminho não estamos sós, o Céu está conosco.
“Senhor cria em nós um coração puro para podermos perceber a Ti em todos os momentos de nossa vida. Converte-me Senhor”.

Antonio ComDeus

sábado, 17 de março de 2012

Se fossemos... a Quaresma seria...

Se fossemos automóveis, a Quaresma seria o tempo de mudar o óleo e afinar o motor;

Se fossemos jardins, a Quaresma seria o tempo de fertilizar a terra e arrancar as ervas;

Se fossemos tapetes, a Quaresma seria o tempo de dar-lhes uma aspiradela;

Se fossemos baterias, a Quaresma seria o tempo de recarregá-las.

Mas não somos nenhuma dessas quatro coisas.

Somos pessoas que, quiçá, muitas vezes fazemos coisas erradas e precisamos de nos arrependermo-nos delas. Daí a necessidade de nos confessarmos.

Somos pessoas que muitas vezes nos deixamos levar pelo nosso egoísmo e que precisamos de começar a pensar nos outros. Daí a necessidade da esmola.

Somos pessoas que muitas vezes, perdemos de vista o fim para o qual fomos criados por Deus. Precisamos, pois, de recuperar a visão. Daí a necessidade da oração.
Essa é a razão pela qual celebramos a Quaresma.


sexta-feira, 16 de março de 2012

Sugestão de teatro para Páscoa.

O Coelho e o Cordeiro

Cena 1


Narrador: Era um domingo lindo, um dia especial na floresta, entre as árvores Pedro, o
macaco, e Paula, a girafa, se encontraram logo cedo, ambos estavam arrumados para festejar
esse maravilhoso dia.
Girafa: E aí Pedro! To indo pra festa do Cordeiro, vamos comigo?
Macaco: Tudo em paz! Não vai dá Paula, to indo na festa do Coelho. Lá vai ter muito
chocolate, não perco por nada!
Girafa: Chocolate é? Hum.... que delicia! Adoro chocolate!
Macaco: Vem comigo, cara, vai ser legal!
Girafa: Ah, não, a festa do cordeiro vai ter coisa melhor.
Macaco: Melhor que chocolate?
Girafa: É... (suspiro) uma coisa que satisfaz o corpo e a alma.
Macaco: Mesmo??? Então eu vou com você, mas antes vou chamar meu amigo Coelho.
Girafa: Vamos juntos então!

Cena 2



Narrador: Chegando à festa do Coelho perceberam que não havia ninguém, mas o Coelho
continuava confiante.
Macaco: E aí cara! Tudo em cima?
Coelho: Que q ce acha? Hoje é meu dia, todos vêm me ver, todo mundo me ama!
Girafa: É cara, acho que esse ano vai ser um pouco diferente, nós conhecemos um cara muito
legal, a galera da floresta quase toda vai pra lá, hoje ele comemora vida nova.
Coelho: Quem é esse cara? Aposto que na festa dele não tem chocolate.
Macaco: É o Cordeiro, tão dizendo que na festa dele tem coisa melhor que chocolate.
Coelho: (duvidando) Melhor que chocolate!???
Girafa: O cara ressuscitou e dizem que foi por amor a nós e que todos nós somos convidados
a ter uma vida nova com ele.
Macaco: Bora lá, Coelho! Viemos te buscar.
Coelho: (aborrecido) Sei não, o cara chega aí, leva todo mundo pra festa dele, deixa a minha
vazia.... só vo lá se for pra bater uma real com esse povo! Quem esse cara ta pensando que é?
Girafa: O camelo João disse que ele é o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.”
Macaco: (admirado) Ce acredita que o cara morreu e depois de três dias ressuscitou pra
sempre? E ainda disse que vai nos dar a vida eterna.
Coelho: (com raiva) Vamos lá, vou dizer umas boas pra esse Cordeiro.

Cena 3



Narrador: O Coelho foi resmungando o caminho todo, não via a hora de ver o Cordeiro pra
tirar satisfação com ele. Chegando lá percebeu que toda a floresta estava presente e ficou
ainda mais nervoso. Procurou logo o Cordeiro, mas antes que dissesse alguma coisa o
Cordeiro o abraçou.
Cordeiro: Que bom que você veio! Agora somos completos, esperei tanto por você!
Narrador: O Coelho ficou todo sem graça, pois tinha ido pronto para brigar. Mas o Cordeiro
o recebeu de forma muito diferente do que ele esperava.
Coelho: (abaixar o tom de voz) Me esperou?
Cordeiro: Sim, esperei, todos os domingos, a cada festa seu lugar estava reservado em minha
casa. Hoje é um dia especial, Coelho, hoje é o dia de começar uma vida nova. É o dia que
renovo meu convite para que viva na esperança de vida eterna a meu lado.
Coelho: Você disse todos os domingos?
Cordeiro: Na verdade todos os dias, mas o domingo é o dia dedicado a mim. Renovo meu
sacrifício ao Pai por vocês e renovo, também, a promessa de sempre estar com vocês, até
depois que morrerem.
Coelho: Mas, Cordeiro, hoje é minha festa, todos gostam de falar de mim e de comer
chocolate.
Cordeiro: Eu sei. Você veio depois de mim, é um símbolo de vida e os seus chocolates são
símbolos de alegria. É o que trago a vocês: vida e alegria. Não estou aqui para acabar com sua
festa, estou aqui para fazermos uma só festa, nossa festa, a festa da ressurreição, a festa da
alegria.
Coelho: Nossa cara! Tu é legal mesmo em !!!
Narrador: Todos comemoraram a vida nova com bastante chocolate e todos foram muito
felizes, pois aquela festa não era mais só do Coelho e nem só do Cordeiro, mas de todos.

Feliz Páscoa!



quinta-feira, 15 de março de 2012

100 SEGUIDORES!!!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Fé por interesse


A religião do comércio de quem busca na Igreja títulos,votos,carreiras,honras,status, privilégios,utilizando-se de Deus para suas desonestidades,fazendo da prática religiosa um álibi para seus erros ou,simplesmente buscando a fé por interesse como na chamada teologia da prosperidade, tão em voga em nossos dias em discutíveis denominações religiosas.
Em nosso caminho quaresmal, Jesus nos mostra que Deus não é um cúmplice  que fecha os olhos às nossas injustiças, mas um Pai bondoso que nos indica e caminha conosco na vida da retidão.
Por isso meus amados façamos nossa conversão quaresmal com os olhos voltados para as coisas de Deus e não as do mundo que nos tem oferecido tantas atrações que não pertence ao Senhor.
Paz e bem!

sábado, 10 de março de 2012

Reflexão 3º Domingo da Quaresma - 2012



Neste domingo somos convidados a refletir sobre o grande amor de Deus pela humanidade, “um Deus ciumento”. Muito importante percebermos que Deus se coloca diante dos homens como um Deus pessoal, que se revela e dá a seus filhos todas as instruções de como o homem deve se portar diante d’Ele. Temos a receita. Sabemos tudo para estarmos em Deus e com Deus em todos os momentos de nossa vida. Ele é o todo poderoso, o eterno, o infinito, a própria perfeição. Mas sendo tudo isso se rebaixa e vem se mostrar aos seus para que nossa felicidade possa ser completa. Ele diz que o mal vai até a terceira geração e a graça até a milésima. Certamente é a forma de mostrar que sua benção é infinitamente maior que qualquer mal, assim podemos confiar no Senhor e seguir seus passos em total abandono. E para que o homem não se perca no caminho Ele dá os mandamentos que serve de direção e nos educa para sermos boas pessoas e para mantermos uma boa relação com o próximo, com Deus e com si mesmo.  Se percebermos - os três primeiros mandamentos se referem a Deus, desta forma sabemos como devemos tratá-Lo e lhe dar o culto de adoração no temor e respeitá-lo acima de tudo, afinal Ele se dá de forma pessoal, mas nós não podemos esquecer que Ele é Deus assim prestamos o culto no temor.

Temor não é ter medo, mas o respeito fruto da consciência de Sua grandeza e de nossa pequenez. Os outros sete se refere em nossa relação como próximo, nos dando toda a instrução de como ser uma pessoa perfeita em todas as áreas de nossa vida. Vejamos o cuidado de Deus que durante quase dois mil anos – de Abraão até Jesus – cuidou de seu povo e trouxe toda instrução necessária para que o homem encontrasse a verdadeira felicidade, infelizmente o homem não quis ouvir a Deus e traçou seu próprio caminho gerando a degradação do ser e atraindo pra si a desgraça de suas próprias ações.
Se olharmos no evangelho podemos perguntar por que Jesus ficou tão irado com os vendedores no templo? Afinal não se pode vender nada no templo?  Muitas vezes baseamos nesta passagem para condenar o que acontece hoje nos santuários católicos. Mas veja bem este caso é diferente. Após o exílio da Babilônia (587 – 538) o que predominou na direção do povo de Israel foram os sacerdotes o que chamamos período sacerdotal. Estes impuseram sobre o povo a lei do Puro e Impuro, com isto muitas normas e leis que deveriam ser cumpridas ao pé da letra. Assim tornaram legalistas (cumpridores das leis), mas o amor e a misericórdia já não faziam parte de suas vidas. Ai esta a gravidade dessas leis.
Bem, quando uma pessoa ficasse impura teria que ir ao templo cambiar o seu dinheiro com o dinheiro do templo que era uma moeda específica e sagrada e comprar dos vendedores do templo o animal para o sacrifício e levar para o sacerdote para a oferenda. Toda essa trama estava sob o poder dos sacerdotes que lucravam: no câmbio; na venda dos animais e no sacrifício, pois a maior parte do animal do sacrifício era levado para a feira e vendido como carne para o povo. Esse sistema era abominável diante de Deus e Jesus quer mostrar a indignação de Deus para com esse sistema de exploração inventado pelos dirigentes do povo. Diante desse episódio Jesus revela que agora é seu corpo o verdadeiro templo aquele que tem o poder de libertar o homem do pecado e da morte. Os apóstolos só foram entender isso depois a ressurreição.
E nós entendemos? Que a verdadeira religião não está em práticas de normas, mas na relação pessoal com aquele que pode nos libertar do pecado e da morte? Temos que rever nossa vida de fé se estamos seguindo Jesus por interesses pessoais ou porque queremos cultivar uma vida de amor numa relação pessoal que gere amizade e comprometimento. Os Dez mandamentos são importantes em nossa vida como marcas no caminho para sermos boas pessoas, mas a salvação está em Jesus e é com Ele que temos que travar uma vida de amor, de conhecimento, de experiências espirituais que nos leva a experimentar o céu, saborear as coisas espirituais. Afinal disse Jesus: “Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo”. (Jo 17, 16). Empenhemos nesta quaresma em buscarmos mais tempo de oração, de escuta, de estarmos com nosso Amor por mais tempo na intimidade, só assim iremos conhecer o lugar onde iremos viver por toda eternidade.
Não somos deste mundo, aqui é só passagem.
Antonio ComDeus.   

segunda-feira, 5 de março de 2012

Inicio da Nossa Catequese

Até que enfim vai começar!!!! Nossos encontros iniciam -se esta semana com a Graça de Deus.
Infelizmente uma de nossas catequista por motivo de doença teve que se afastar mas temos a certeza em Cristo que este afastamento será por pouco tempo,enquanto isso eu vou ficar com a turma dela,até que ela volte,peço a todos vocês amigos que em suas orações diárias coloquem a nossa amiga Graça nas suas orações,para que a ela esteja bem para poder realizar o mais rápido possível sua cirurgia e que seja tudo no tempo de Deus na sua vida,amada estamos aguardando a sua volta!!



Que Nossa Senhora te abençoe e te guarde,sempre.


Estamos felizes por ter ao nosso lado neste ano de 2012, novos membros que vieram da Crisma de nossa Paróquia para serem auxiliares na Catequese, é com grande alegria que recebemos todos vocês amados de Deus em nossa Pastoral. Vai meu agradecimento especial a Coordenadora da Pastoral da Crisma Mayra por ter me dado a oportunidade de fazer o convite a esses jovens que estavam se preparando para receber o Sacramento do Crisma no ano de 2011, que bom que está dando frutos e melhor ainda quando esses frutos nós da Catequese podemos colher.
Obrigado amada pelo seu lindo trabalho a frente desta maravilhosa Pastoral, parabéns!

Os novos auxiliares da Pastoral da Catequese:

Larissa
Tamires
Claudio
Hanna
Fabiana

Temos também uma nova catequista que o ano passado estava como auxiliar e neste ano recebeu uma turma de primeira etapa, nossa amada Deise, seja bem vinda na sua mas nova missão, que o Senhor Jesus te abençoe e te ilumine nesta sua nova caminhada,se precisar é só falar ou então da uma passadinha aqui pelo blog.
Deise minha amada que bom que você disse "SIM" a Jesus
Seja bem vinda a Pastoral da Catequese da Paróquia Santa Edwiges.

Os Horários da nossa catequese:

Terça-feira   -   09:00 ás 10:30    -   Heloisa/Fabiana (2ª Etapa)
Terça-feira   -   09:00 ás 10:30    -   Rosane  (1ª Etapa)
Terça-feira   -   16:00 ás 17:30    -   Maud    (2ª Etapa)
Quarta-feira  -  16:00 ás 17:30    -   Nelma   (1ªEtapa)
Sábado         -  08:00 ás 09:30    -   Izabel/Hanna (1ª Etapa)
Sábado         -  08:00 ás 09:30    -   Deise/Tamires (1ª Etapa)
Sábado         -  08:00 ás 09:30    -   Tereza/Larissa(1ª Etapa)
Sábado         -  08:00 ás 09:30    -   Grazielle(2ª Etapa)
Sábado         -  08:00 ás 09:30    -   Rosane (2ª Etapa) 
Sábado         -  09:30 ás 11:00    -  Jardilene/Nelma (Perseverança)     
Sábado         -  09:00 ás 10:30    -  Maria de Aquino (Preparatório)
Sábado         -  09:30 ás 11:00    -  Joseane/Larissa/Claudio (Prézinho)
 Qualquer duvida procure uma das catequistas na Paróquia ou entre em contato por Email   rosaneviana2@ig.com.br. Ficaremos felizes em pode lhe ajudar.

Que todos tenham uma santa e abençoada semana!